terça-feira, 21 de setembro de 2010

Humanismo Religioso ou Humanismo Secular.


Quando me convenci que o universo é natural, que todos os fantasmas e deuses são mitos, entrou no meu cérebro, na minha alma, em todas as gotas do meu sangue a sensação, o sentimento, a alegria da liberdade. As paredes da minha prisão derrocaram e caíram. A masmorra foi inundada por luz e todos os ferrolhos e grades e algemas se tornaram pó. Já não era um servente, um servo ou um escravo. Não tinha nenhum mestre em todo o mundo, nem mesmo no espaço infinito. Eu era livre – livre para pensar, para expressar os meus pensamentos – livre para viver o meu próprio ideal, livre para viver para mim e para aqueles que amava, livre para usar todas as minhas capacidades, todos os meus sentidos, livre para espalhar as asas da imaginação, livre para investigar, para pensar o futuro e sonhar e ter esperança, livre para ajuizar e decidir por mim próprio… Era livre! Ergui-me e sem medo, alegremente enfrentei todos os mundos.


(Robert G. Ingersoll) (O da foto a cima)

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